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Brasil Atualiza NDC com Novos Compromissos Climáticos

Foto do escritor: Ramus Vita Ramus Vita

Nova NDC Brasileira: Avanços e Desafios na Luta Contra a Crise Climática


A nova Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil para o Acordo de Paris estabelece um ambicioso plano de ações climáticas até 2035. Este compromisso destaca a integração entre sociedade, economia e meio ambiente, buscando liderar uma transformação ecológica em escala global.


A NDC do Brasil é a síntese da determinação do país em contribuir para uma mobilização global contra as mudanças climáticas. Com base nos legados e presidências da Cúpula da Terra (Rio-92, 1992), da Conferência Rio+20 (2012) e da COP30 (2025), o Brasil convida a

comunidade internacional a reviver o espírito de agregação coletiva que marcou a concepção das “Convenções do Rio” e da “Agenda 21”.


Edinei Moreira, CEO da Ramus Vita, ressalta: “A conexão entre empresas e natureza deve ser uma prioridade, pois é essencial para a sustentabilidade de longo prazo, especialmente diante das crescentes exigências das legislações brasileiras”.


Checklist: Principais Metas da Nova NDC


  • Redução de Emissões de GEE:

    • Meta de redução entre 59% e 67% até 2035, em comparação aos níveis de 2005.

    • Emissões absolutas estimadas entre 1,05 e 0,85 GtCO2e.

  • Cobertura Abrangente:

    • Abordagem “economy-wide”, abrangendo todos os setores da economia.

  • Uso de Ciência e Tecnologia:

    • Utilização do modelo matemático BLUES (Brazilian Land Use and Energy System) para cenários de baixo custo e alta eficácia.

  • Foco em Justiça Climática:

    • Integração de soluções que promovam inclusão social e equidade.

  • Sistema Nacional de Transparência:

    • Monitoramento e relato detalhado das emissões.


Impactos das Mudanças Climáticas no Brasil


O Brasil tem enfrentado eventos climáticos extremos que evidenciam a urgência de ações climáticas efetivas:


  • Secas: Redução de recursos hídricos na Amazônia.

  • Chuvas Extremas: Enchentes em regiões urbanas e rurais.

  • Incêndios Florestais: Devastação de biomas como Cerrado, Pantanal e Amazônia.

Populações vulneráveis são as mais afetadas, reforçando a necessidade de justiça climática.


Progressos em Relação às NDCs Anteriores


A nova NDC acelera o ritmo de redução de emissões:

  • 2025: Meta de 1,32 GtCO2e.

  • 2030: Meta de 1,2 GtCO2e.

  • 2035: Nova meta entre 1,05 e 0,85 GtCO2e, com redução adicional de 150 a 350 MtCO2e.


Principais Desafios


  • Setores de Difícil Abatimento: Agricultura e pecuária, devido a emissões de metano e óxido nitroso.

  • Soluções Negativas: Necessidade de ampliação de soluções baseadas na natureza e transição para energia limpa.


O Brasil reforçou seu compromisso com o Federalismo Climático por meio da Resolução nº 3 do Conselho da Federação, de 3 de julho de 2024, fundamentada na Iniciativa CHAMP (Coalition for High Ambition Multi-level Partnerships), que foi endossada por 62 países durante a COP 28. Essa resolução estabelece a agenda climática como prioridade estratégica para os poderes executivos em todos os níveis de governo, promovendo a elaboração de planos, instrumentos e metas climáticas de maneira contínua, progressiva, coordenada e participativa, envolvendo todos os atores relevantes.

 

Além disso, para implementar sua NDC, o Brasil utilizará o processo de atualização do Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Plano Clima), que terá papel central na coordenação de políticas voltadas à mitigação e adaptação às mudanças climáticas. Esse plano está alinhado ao Pacto pela Transformação Ecológica, que integra os três poderes do Estado brasileiro, e busca sistematizar as estratégias para cumprir os compromissos do país com a UNFCCC e o Acordo de Paris, promovendo um desenvolvimento sustentável que prioriza a justiça social, ambiental e climática.


A nova NDC posiciona o Brasil como um líder global na luta contra a crise climática. Entretanto, sua implementação requer um forte alinhamento entre setores públicos e privados. Como destaca Edinei Moreira: “Empresas precisam integrar a sustentabilidade em suas estratégias não apenas como resposta às demandas do mercado, mas como um compromisso com o futuro do planeta”.


Com planejamento, colaboração e inovação, o Brasil pode transformar os desafios climáticos em oportunidades de desenvolvimento sustentável.


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